URSO POLAR
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O urso-polar (Ursus maritimus), também conhecido como urso-branco, é um mamífero membro da família dos Ursídeos, típico e nativo da região do Ártico e atualmente um dos maiorescarnívoros terrestres conhecidos. Dentre todos os ursos, este é o que mais se alimenta de carne.
Fáceis de tratar, são um dos animais mais populares nos jardinszoológicos. O rei Ptolomeu II do Egito (285-246 a.C.) tinha um exemplar em seu zoológico, em Alexandria.
O primeiro zoológico americano, inauguPhipps (1774) foi o primeiro a descrever este animal como sendo uma espécie distinta: Thalarctos maritimus (Phipps, 1774). Outros nomes genéricos foram depois propostos tais como Thalassarctos, Thalarctos e também Thalatarctos. Tendo como base factos relativos ao cruzamento de ursos-pardos com ursos-polares, em jardins zoológicos, foi estabelecido o nome maritimus para esta espécie. Mais tarde, devido a interpretações paleontológicas e evolutivas, foi proposto por Kurtén (1964), a integração de Phipps (1774), como a autoridade da espécie. Finalmente, o nome Ursus maritimus passou a ser utilizado até aos nossos dias, devido a promoção feita por Harrington (1966), Manning (1971) e Wilson (1976)
Urso Polar (ursus maritimus)
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Coberto por uma pele abundante e por uma vasta capa de gordura, o urso polar habita as brancas extensões do ártico.
Os machos podem chegar a medir 3 metros e a pesar 750 kg. Perfeitamente adaptado ao frio é também um excelente nadador nas gélidas àguas onde encontra o seu alimento, principalmente focas. Muitas vezes utiliza blocos de gelo flutuantes para se deslocar de umas zonas para outras. Pode ser perigoso para o Homem, contudo são pouco frequentes os contactos. Tem uma duração de vida de 20 a 25 anos.
Os machos podem chegar a medir 3 metros e a pesar 750 kg. Perfeitamente adaptado ao frio é também um excelente nadador nas gélidas àguas onde encontra o seu alimento, principalmente focas. Muitas vezes utiliza blocos de gelo flutuantes para se deslocar de umas zonas para outras. Pode ser perigoso para o Homem, contudo são pouco frequentes os contactos. Tem uma duração de vida de 20 a 25 anos.
Urso Pardo (ursus arctos)
Patas de urso. Os russos caçam-nas, os chineses comem-nas
As vesículas do urso-pardo russo também são muito apreciadas pelos chineses devido às suas qualidade medicinais e afrodisíacas
Foi uma detenção de rotina, digna apenas de uma breve menção no jornal local, "Amur Pravda". Os funcionários da alfândega, desconfiados do volume da roupa de uma mulher, descobriram que esta enrolara fita adesiva em volta do tronco. Quando a retiraram encontraram o contrabando: patas de urso, grandes e peludas.
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Fechada durante décadas, a fronteira entre a Rússia e a China permite agora mais trocas comerciais e viagens, mas ao mesmo tempo abre caminho a uma iniciativa criminosa transfronteiriça peculiar: o tráfico de membros e órgãos de animais para a medicina e a culinária chinesas.
"Neste momento está muito disseminado", diz acerca do comércio ilícito de partes de animais no Extremo Oriente Aleksei L. Vaisman, coordenador do Traffic Europe-Russia, um grupo patrocinado pelo WWF (Fundo Mundial para a Vida Selvagem), que supervisiona a comercialização de animais selvagens.
Além das patas de urso, também as vesículas deste animal - muito valorizadas pelas qualidades medicinais e afrodisíacas -, as rãs, os ossos de tigre, o almíscar do veado-almiscareiro e os genitais dos chitais são diariamente traficados para a China. Porém, são as patas de urso, um prato ritual chinês, o produto mais comum neste mercado negro, afirma Vaisman.
Apesar de ilegal e, para muita gente, ofensivo, este tráfico, aparentemente, não põe em risco a robusta população siberiana do urso-pardo russo, um parente do urso-pardo de outras paragens, que está em expansão, apesar do comércio das patas. O verdadeiro problema com o tráfico de patas de urso, segundo as autoridades, é que cria os canais de contrabando para duas outras espécies - o tigre-de-amur e o leopardo-do-extremo--oriente - gravemente ameaçadas. Os especialistas calculam que a população de tigres-de-amur selvagens esteja actualmente reduzida a 450 exemplares, 30 por cento dos quais são caçados furtivamente todos os anos. Apenas cerca de 40 leopardos permanecem em estado natural.
Autoridades impotentes Esses canais assumem várias formas e são cada vez mais usados, afirmam os especialistas. Escondidas sob fragmentos de metal em camiões, introduzidas através do gelado rio Amur no Inverno ou misturadas com roupa dentro de malas de viagem transportadas por contrabandistas de rosto impassível, as patas de urso conseguem entrar na China apesar dos esforços das autoridades russas.
No passado dia 8 de Fevereiro, na aldeia russa de Leninskoye, a poucos quilómetros da fronteira chinesa, os agentes da patrulha fronteiriça mandaram parar dois camiões que transportavam 447 patas de urso e detiveram dois cidadãos russos e um chinês. A carga pesava 515 quilos.
Em Blagoveschensk não é difícil encontrar patas de urso à venda; uma averiguação casual ao balcão de um talho pode estabelecer a ligação. Uma vendedora de olhar desconfiado cumprimenta os clientes num sujo mercado de carne. Sob o vidro opaco do balcão jaz um sortido de salsichas, costeletas, galinhas congeladas e caça - carne de veado-almiscareiro, almôndegas de urso, javali. Evidentemente, não é com isto que ganha a vida. "Ligue para aquele número que está na parede", diz a mulher, apontando um quadro de anúncios. Pouco depois, no interior escuro de um Lexus desportivo, decorre um negócio de patas de urso. "Volodya, olá, tens por aí umas patas?", pergunta um intermediário ao telemóvel. "Tenho aqui um tipo que quer patas." Não tivemos sorte.
"Sacha, olá, tens patas?", pergunta a outro fornecedor. "Não, alguém que as quer ver." Uma pausa. "Óptimo, estaremos aí amanhã." O encontro fica marcado para um edifício em ruínas na berma de uma estrada esburacada, nos arredores de Blagoveschensk. O caçador dirige-se a uma sala nas traseiras, abre a porta de um congelador e mostra os produtos: quatro patas retorcidas.
As patas provêm de ursos caçados legalmente e também de caça furtiva. Porém, como a exportação é ilegal, o comércio não é permitido, afirmou em entrevista Yuri N. Privalov, ministro dos Recursos Naturais para a região de Amur. Admitiu, porém, que o negócio florescia. Os esforços para conter o tráfico esbarram contra a poderosa ganância de dinheiro fácil ou, segundo os especialistas, contra a necessidade de um homem de saciar a sede de álcool - provavelmente, em nenhum lugar que não fosse uma aldeia siberiana esta forma de arranjar uma bebida pareceria fácil.
A culpa afinal é do tédio "Um tipo não tem nada para fazer numa aldeia", explica Oleg V. Lezin, proprietário de uma oficina de taxidermia em Blagoveschensk. "Pega num cão e descobre a pista de um urso na floresta, mata-o e corta-lhe as patas. Pode vendê-las por 1500 rublos o quilo. Então vai à cidade, compra qualquer coisa para beber e fica bem até ao urso seguinte." Os 1500 rublos equivalem a cerca de 65 euros.
O negócio das patas de urso tem prejudicado as tradições da caça, profundamente enraizadas na Sibéria, diz o taxidermista, transformando um ritual masculino sagrado de Inverno num exercício mercantil. Tradicionalmente, os caçadores russos de ursos encontravam um covil escavado nas raízes de um cedro, aproximavam-se cautelosamente e tomavam posição junto da árvore, do lado oposto ao da cova. Depois armavam uma algazarra ou atiravam-lhe um saco de papel a arder. Quando o urso, furioso e a rugir, saía, os caçadores encostavam-se à árvore e disparavam.
Hoje em dia, diz, muitos russos limitam-se a caçar à noite, de dentro de camiões equipados com holofotes.
Há alguns anos, de acordo com Roman A. Chikachov, guarda de caça em Blagoveschensk, os caçadores russos começaram a fazer passar as mais vulgares vesículas de javali por vesículas de urso. Quando descobriram a artimanha, os compradores chineses, já desconfiados, tornaram-se mais cautelosos nos seus negócios. O guarda de caça afirma que os russos ainda dão voltas à cabeça para perceber como é que os chineses conseguem distinguir as vesículas.
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Fechada durante décadas, a fronteira entre a Rússia e a China permite agora mais trocas comerciais e viagens, mas ao mesmo tempo abre caminho a uma iniciativa criminosa transfronteiriça peculiar: o tráfico de membros e órgãos de animais para a medicina e a culinária chinesas.
"Neste momento está muito disseminado", diz acerca do comércio ilícito de partes de animais no Extremo Oriente Aleksei L. Vaisman, coordenador do Traffic Europe-Russia, um grupo patrocinado pelo WWF (Fundo Mundial para a Vida Selvagem), que supervisiona a comercialização de animais selvagens.
Além das patas de urso, também as vesículas deste animal - muito valorizadas pelas qualidades medicinais e afrodisíacas -, as rãs, os ossos de tigre, o almíscar do veado-almiscareiro e os genitais dos chitais são diariamente traficados para a China. Porém, são as patas de urso, um prato ritual chinês, o produto mais comum neste mercado negro, afirma Vaisman.
Apesar de ilegal e, para muita gente, ofensivo, este tráfico, aparentemente, não põe em risco a robusta população siberiana do urso-pardo russo, um parente do urso-pardo de outras paragens, que está em expansão, apesar do comércio das patas. O verdadeiro problema com o tráfico de patas de urso, segundo as autoridades, é que cria os canais de contrabando para duas outras espécies - o tigre-de-amur e o leopardo-do-extremo--oriente - gravemente ameaçadas. Os especialistas calculam que a população de tigres-de-amur selvagens esteja actualmente reduzida a 450 exemplares, 30 por cento dos quais são caçados furtivamente todos os anos. Apenas cerca de 40 leopardos permanecem em estado natural.
Autoridades impotentes Esses canais assumem várias formas e são cada vez mais usados, afirmam os especialistas. Escondidas sob fragmentos de metal em camiões, introduzidas através do gelado rio Amur no Inverno ou misturadas com roupa dentro de malas de viagem transportadas por contrabandistas de rosto impassível, as patas de urso conseguem entrar na China apesar dos esforços das autoridades russas.
No passado dia 8 de Fevereiro, na aldeia russa de Leninskoye, a poucos quilómetros da fronteira chinesa, os agentes da patrulha fronteiriça mandaram parar dois camiões que transportavam 447 patas de urso e detiveram dois cidadãos russos e um chinês. A carga pesava 515 quilos.
Em Blagoveschensk não é difícil encontrar patas de urso à venda; uma averiguação casual ao balcão de um talho pode estabelecer a ligação. Uma vendedora de olhar desconfiado cumprimenta os clientes num sujo mercado de carne. Sob o vidro opaco do balcão jaz um sortido de salsichas, costeletas, galinhas congeladas e caça - carne de veado-almiscareiro, almôndegas de urso, javali. Evidentemente, não é com isto que ganha a vida. "Ligue para aquele número que está na parede", diz a mulher, apontando um quadro de anúncios. Pouco depois, no interior escuro de um Lexus desportivo, decorre um negócio de patas de urso. "Volodya, olá, tens por aí umas patas?", pergunta um intermediário ao telemóvel. "Tenho aqui um tipo que quer patas." Não tivemos sorte.
"Sacha, olá, tens patas?", pergunta a outro fornecedor. "Não, alguém que as quer ver." Uma pausa. "Óptimo, estaremos aí amanhã." O encontro fica marcado para um edifício em ruínas na berma de uma estrada esburacada, nos arredores de Blagoveschensk. O caçador dirige-se a uma sala nas traseiras, abre a porta de um congelador e mostra os produtos: quatro patas retorcidas.
As patas provêm de ursos caçados legalmente e também de caça furtiva. Porém, como a exportação é ilegal, o comércio não é permitido, afirmou em entrevista Yuri N. Privalov, ministro dos Recursos Naturais para a região de Amur. Admitiu, porém, que o negócio florescia. Os esforços para conter o tráfico esbarram contra a poderosa ganância de dinheiro fácil ou, segundo os especialistas, contra a necessidade de um homem de saciar a sede de álcool - provavelmente, em nenhum lugar que não fosse uma aldeia siberiana esta forma de arranjar uma bebida pareceria fácil.
A culpa afinal é do tédio "Um tipo não tem nada para fazer numa aldeia", explica Oleg V. Lezin, proprietário de uma oficina de taxidermia em Blagoveschensk. "Pega num cão e descobre a pista de um urso na floresta, mata-o e corta-lhe as patas. Pode vendê-las por 1500 rublos o quilo. Então vai à cidade, compra qualquer coisa para beber e fica bem até ao urso seguinte." Os 1500 rublos equivalem a cerca de 65 euros.
O negócio das patas de urso tem prejudicado as tradições da caça, profundamente enraizadas na Sibéria, diz o taxidermista, transformando um ritual masculino sagrado de Inverno num exercício mercantil. Tradicionalmente, os caçadores russos de ursos encontravam um covil escavado nas raízes de um cedro, aproximavam-se cautelosamente e tomavam posição junto da árvore, do lado oposto ao da cova. Depois armavam uma algazarra ou atiravam-lhe um saco de papel a arder. Quando o urso, furioso e a rugir, saía, os caçadores encostavam-se à árvore e disparavam.
Hoje em dia, diz, muitos russos limitam-se a caçar à noite, de dentro de camiões equipados com holofotes.
Há alguns anos, de acordo com Roman A. Chikachov, guarda de caça em Blagoveschensk, os caçadores russos começaram a fazer passar as mais vulgares vesículas de javali por vesículas de urso. Quando descobriram a artimanha, os compradores chineses, já desconfiados, tornaram-se mais cautelosos nos seus negócios. O guarda de caça afirma que os russos ainda dão voltas à cabeça para perceber como é que os chineses conseguem distinguir as vesículas.
Conhecendo um pouco sobre os ursos na natureza
Urso-europeu Ursus arctos arctos está ameaçado de extinção por causa do desmatamento, caça e avanços urbanos, porém, na atualidade, as ameaças são apenas caças, incêndios e atropelamentos, pois o desmatamento e avanço urbano não são atividades ainda muito praticadas já que a Europa é um continente desenvolvido. Nos Pirineus, localizados entre França e Espanha, existem aproximadamente 100 exemplares sendo 20 na França e 80 na Espanha. Existem aproximadamente 1000 ursos nos países balcânicos e a maioria vive nas montanhas gregas. Existem, aproximadamente 900 exemplares nos países nórdicos.
Urso-cinzento Ursus arctos é uma variedade do urso-pardo que vive no noroeste dos Estados Unidos, nas Montanhas Rochosas, no Canadá e no Alasca e pode atingir 3 metros de altura e 700 kg de peso. A partir de 2002 os ursos pardos foram listados e considerados ameaçados nos Estados Unidos. Atualmente está em ação um projeto para restaurar os ursos em seis áreas de recuperação, em 22 de março de 2007, o governo americano declarou que os ursos pardos no entorno do Parque Nacional de Yellowstone já não precisam de Lei de Proteção de Espécies Ameaçadas. Em 2008, estimava-se que existiam 16.014 ursos pardos.
O urso-de-kodiak Ursus arctos middendorffi O tamanho dos machos varia muito e o peso fica entre 363 e 500 kg, podendo chegar a ter altura de até 4,00 m em posição bípede, com 1,30 m no garrote. Alguns machos pesarão mais de uma tonelada e terão 4 m de comprimento, mas são considerados como casos raros de gigantismo. É um animal solitário que só forma grupos quando se trata de uma fêmea e crias. Em liberdade vive até 20 anos. A caça a esta subespécie está permitida e é regulada para evitar excessos, já que, devido à reduzida área de distribuição, não se pode dizer que seja muito abundante. Cerca de dois terços da ilha Kodiak encontra-se dentro dos limites do refugio da Kodiak National Wildlife, onde a caça não é permitida.
Urso-siríaco Ursus arctos syriacus é uma subespécie de urso-pardo que vive nas montanhas do Oriente Médio. É menor do que o Urso pardo Eurasiano, pesando mais de 190 kg.
Urso-de-óculos, urso-andino ou ainda urso-de-lunetas Tremarctos ornatus é o único urso característico da América do Sul e é considerado como uma espécie vulnerável, a mais vulnerável de todos os ursídeos, com exceção ao seu primo mais próximo, o panda gigante da República Popular da China. Os machos podem chegar a pesar cerca de 120 kg enquanto que as fêmeas, bem menores, chegam a pesar 60 kg. Sabe-se muito pouco sobre a vida e hábitos do urso-andino até o presente momento 2006, especialmente se forem levados em conta o grande número de empreendimentos científicos dedicados ao estudo de outras espécies ursinas.
Panda-gigante Ailuropoda melanoleuca extremamente dócil e tímido, dificilmente ataca o homem, a não ser quando extremamente irritado. A baixa taxa de natalidade, a alta taxa de mortalidade infantil e a destruição de seu ambiente natural colocam o panda sob ameaça de extinção. A caça não representa problemas devido às rígidas leis chinesas. O número de pandas selvagens na China está estimado em 1.596. Em 2000 contavam-se 1.114 exemplares, espalhados por territórios que têm uma superfície total de 23.000 km² nas províncias de Sichuan. Estudos em 2006, baseados em exame de DNA coletado em fezes, indicam que possam haver pelo menos 3.000 animais em liberdade. Existem 183 pandas-gigantes em cativeiro na China, 100 dos quais, estão em um centro especializado em Sichuan. Outros 20 espécimes se encontram distribuídos pelos principais zoológicos do mundo. A expectativa de vida de um panda é de 13 anos.
Panda-vermelho ou panda-pequeno, também conhecido como raposa-de-fogo ou gato-de-fogo Ailurus fulgens é nativo das regiões montanhosas do Himalaia e do sul da China e está associado às florestas temperadas de altitude e a bambuzais. É um animal solitário, territorialista e de hábito crepuscular e noturno. Sua alimentação é principalmente composta por bambu. Está em perigo de extinção, devido à destruição do habitat pela expansão humana, da agricultura, da pecuária e do extrativismo de recursos naturais. A caça ilegal também é outro importante fator que contribui para a diminuição da população de pandas. É um animal comum em zoológicos, principalmente da América do Norte e Europa, reproduzindo-se bem em cativeiro. O panda-vermelho é classificado, pela IUCN como sendo vulnerável. A população foi estimada em menos de 2.500 animais adultos em 1999 e entre 16 mil e 20 mil em 2001. O panda-vermelho é relativamente comum em jardins zoológicos ao redor do mundo, em 1992 existiam mais de 300 animais distribuídos em 85 zoológicos.
Urso-negro Ursus americanus encontrado do Alasca ao Norte do México pode chegar a até 1,80 m de comprimento e 270 kg. Possui a pelagem geralmente de cor negra, chocolate ou canela. Algumas subespécies estão ameaçadas de extinção. O urso negro norte-americano está listado pela IUCNcomo Pouco preocupante, devido à ampla distribuição da subespécie, sua população global é estimada ser duas vezes maior do que todas as outras espécies juntas. Até 85% da dieta do urso-negro é composta de vegetação, eles tendem a se alimentar de vegetação mais macia do que os ursos marrons. A população de ursos pretos canadenses está entre 327.200 e 341.200, com base em pesquisa feita no início de 1990. A população total de ursos negros nos Estados Unidos foi estimada entre 186.881 e 206.751, apesar de isto excluir as populações do Alaska, Idaho, Dakota do Sul, Texas e Wyoming, cuja populações são desconhecidas.
Urso-negro-asiático Ursus thibetanus ou Ursus tibetanus, também conhecido por urso-negro-tibetano, urso-negro-himalaio ou urso-lua, é um urso de tamanho médio, garras afiadas e pelagem negra com uma marca branca ou creme em forma de V no peito. Conforme relatado em 2009, cerca de 1374 ursos são encontrados na Coréia do Sul, entre 5 e 6,000 ursos na russia, 7 e 9,000 na Índia e 1000 no Paquistão.
Urso-beiçudo Melursus ursinus é um animal notivago muito raro que habita as florestas da Índia e Nepal. Os machos são maiores que as fêmeas, atingindo até 1,80 m de comprimento e 175 kg peso.
Urso-malaio Ursus malayanus é um urso do Sudeste asiático. Possui até 1,40 m de comprimento e pelagem curta e negra. É o menor dos ursos. Também é conhecido pelo nome de urso-dos-coqueiros. Os adultos quase não têm predadores, exceto os seres humanos, devido à sua forte reputação e dentes formidáveis Ocasionalmente, pode ser atacados pelos tigres ou cobras gigantes. Outros possíveis predadores são os leopardos. O IUCN classifica o Urso Malaio como Dados insuficientes a vulneráveis na lista de animais ameaçados a partir de 2007.
Urso-polar Ursus maritimus, também conhecido como urso-branco, o urso-polar é citado pela CITES sob baixo risco de extinção. Contudo alguns fatores podem mudar esta situação para pior. O encolhimento das camadas de gelo e o prolongamento do verão vêm obrigando os ursos-polares a buscar comida em lugares habitados, colocando a espécie em conflito com o homem. Em 2005, testemunhas afirmaram ter visto um total de cerca de 40 ursos nadando centenas de quilômetros em busca de alguma camada de gelo flutuante à qual pudessem subir. Viram-se pelo menos quatro corpos de ursos flutuando até 260 km de distância do gelo ou terra firme. A população atual de ursos polares é estimada entre 22 000 e 27 000 indivíduos, 60% dos quais vivendo no Norte do Canadá.
Urso-cinzento Ursus arctos é uma variedade do urso-pardo que vive no noroeste dos Estados Unidos, nas Montanhas Rochosas, no Canadá e no Alasca e pode atingir 3 metros de altura e 700 kg de peso. A partir de 2002 os ursos pardos foram listados e considerados ameaçados nos Estados Unidos. Atualmente está em ação um projeto para restaurar os ursos em seis áreas de recuperação, em 22 de março de 2007, o governo americano declarou que os ursos pardos no entorno do Parque Nacional de Yellowstone já não precisam de Lei de Proteção de Espécies Ameaçadas. Em 2008, estimava-se que existiam 16.014 ursos pardos.
O urso-de-kodiak Ursus arctos middendorffi O tamanho dos machos varia muito e o peso fica entre 363 e 500 kg, podendo chegar a ter altura de até 4,00 m em posição bípede, com 1,30 m no garrote. Alguns machos pesarão mais de uma tonelada e terão 4 m de comprimento, mas são considerados como casos raros de gigantismo. É um animal solitário que só forma grupos quando se trata de uma fêmea e crias. Em liberdade vive até 20 anos. A caça a esta subespécie está permitida e é regulada para evitar excessos, já que, devido à reduzida área de distribuição, não se pode dizer que seja muito abundante. Cerca de dois terços da ilha Kodiak encontra-se dentro dos limites do refugio da Kodiak National Wildlife, onde a caça não é permitida.
Urso-siríaco Ursus arctos syriacus é uma subespécie de urso-pardo que vive nas montanhas do Oriente Médio. É menor do que o Urso pardo Eurasiano, pesando mais de 190 kg.
Urso-de-óculos, urso-andino ou ainda urso-de-lunetas Tremarctos ornatus é o único urso característico da América do Sul e é considerado como uma espécie vulnerável, a mais vulnerável de todos os ursídeos, com exceção ao seu primo mais próximo, o panda gigante da República Popular da China. Os machos podem chegar a pesar cerca de 120 kg enquanto que as fêmeas, bem menores, chegam a pesar 60 kg. Sabe-se muito pouco sobre a vida e hábitos do urso-andino até o presente momento 2006, especialmente se forem levados em conta o grande número de empreendimentos científicos dedicados ao estudo de outras espécies ursinas.
Panda-gigante Ailuropoda melanoleuca extremamente dócil e tímido, dificilmente ataca o homem, a não ser quando extremamente irritado. A baixa taxa de natalidade, a alta taxa de mortalidade infantil e a destruição de seu ambiente natural colocam o panda sob ameaça de extinção. A caça não representa problemas devido às rígidas leis chinesas. O número de pandas selvagens na China está estimado em 1.596. Em 2000 contavam-se 1.114 exemplares, espalhados por territórios que têm uma superfície total de 23.000 km² nas províncias de Sichuan. Estudos em 2006, baseados em exame de DNA coletado em fezes, indicam que possam haver pelo menos 3.000 animais em liberdade. Existem 183 pandas-gigantes em cativeiro na China, 100 dos quais, estão em um centro especializado em Sichuan. Outros 20 espécimes se encontram distribuídos pelos principais zoológicos do mundo. A expectativa de vida de um panda é de 13 anos.
Panda-vermelho ou panda-pequeno, também conhecido como raposa-de-fogo ou gato-de-fogo Ailurus fulgens é nativo das regiões montanhosas do Himalaia e do sul da China e está associado às florestas temperadas de altitude e a bambuzais. É um animal solitário, territorialista e de hábito crepuscular e noturno. Sua alimentação é principalmente composta por bambu. Está em perigo de extinção, devido à destruição do habitat pela expansão humana, da agricultura, da pecuária e do extrativismo de recursos naturais. A caça ilegal também é outro importante fator que contribui para a diminuição da população de pandas. É um animal comum em zoológicos, principalmente da América do Norte e Europa, reproduzindo-se bem em cativeiro. O panda-vermelho é classificado, pela IUCN como sendo vulnerável. A população foi estimada em menos de 2.500 animais adultos em 1999 e entre 16 mil e 20 mil em 2001. O panda-vermelho é relativamente comum em jardins zoológicos ao redor do mundo, em 1992 existiam mais de 300 animais distribuídos em 85 zoológicos.
Urso-negro Ursus americanus encontrado do Alasca ao Norte do México pode chegar a até 1,80 m de comprimento e 270 kg. Possui a pelagem geralmente de cor negra, chocolate ou canela. Algumas subespécies estão ameaçadas de extinção. O urso negro norte-americano está listado pela IUCNcomo Pouco preocupante, devido à ampla distribuição da subespécie, sua população global é estimada ser duas vezes maior do que todas as outras espécies juntas. Até 85% da dieta do urso-negro é composta de vegetação, eles tendem a se alimentar de vegetação mais macia do que os ursos marrons. A população de ursos pretos canadenses está entre 327.200 e 341.200, com base em pesquisa feita no início de 1990. A população total de ursos negros nos Estados Unidos foi estimada entre 186.881 e 206.751, apesar de isto excluir as populações do Alaska, Idaho, Dakota do Sul, Texas e Wyoming, cuja populações são desconhecidas.
Urso-negro-asiático Ursus thibetanus ou Ursus tibetanus, também conhecido por urso-negro-tibetano, urso-negro-himalaio ou urso-lua, é um urso de tamanho médio, garras afiadas e pelagem negra com uma marca branca ou creme em forma de V no peito. Conforme relatado em 2009, cerca de 1374 ursos são encontrados na Coréia do Sul, entre 5 e 6,000 ursos na russia, 7 e 9,000 na Índia e 1000 no Paquistão.
Urso-beiçudo Melursus ursinus é um animal notivago muito raro que habita as florestas da Índia e Nepal. Os machos são maiores que as fêmeas, atingindo até 1,80 m de comprimento e 175 kg peso.
Urso-malaio Ursus malayanus é um urso do Sudeste asiático. Possui até 1,40 m de comprimento e pelagem curta e negra. É o menor dos ursos. Também é conhecido pelo nome de urso-dos-coqueiros. Os adultos quase não têm predadores, exceto os seres humanos, devido à sua forte reputação e dentes formidáveis Ocasionalmente, pode ser atacados pelos tigres ou cobras gigantes. Outros possíveis predadores são os leopardos. O IUCN classifica o Urso Malaio como Dados insuficientes a vulneráveis na lista de animais ameaçados a partir de 2007.
Urso-polar Ursus maritimus, também conhecido como urso-branco, o urso-polar é citado pela CITES sob baixo risco de extinção. Contudo alguns fatores podem mudar esta situação para pior. O encolhimento das camadas de gelo e o prolongamento do verão vêm obrigando os ursos-polares a buscar comida em lugares habitados, colocando a espécie em conflito com o homem. Em 2005, testemunhas afirmaram ter visto um total de cerca de 40 ursos nadando centenas de quilômetros em busca de alguma camada de gelo flutuante à qual pudessem subir. Viram-se pelo menos quatro corpos de ursos flutuando até 260 km de distância do gelo ou terra firme. A população atual de ursos polares é estimada entre 22 000 e 27 000 indivíduos, 60% dos quais vivendo no Norte do Canadá.